Boa tarde mundo!!
Ontem recebi uma proposta de trabalho... Mudanças? Será? Eu tenho coragem sim!!!
Vamos ver no que dá!!!
Bjos,
P.S. Que sono!!! Preguiçaaa!!
Simone Malagoli
quinta-feira, 18 de março de 2010
sábado, 13 de março de 2010
Comer, rezar e amar!
Adoro ler!! No momento estou com 3 novos livros em casa. Mas, o que eu estava louca para ler é o "Comer, rezar e amar" de Elizabeth Gilbert. Recebi ótimas indicações e, realmente estou ADORANDO!!!
Estou me identificando muito com a autora. Seu jeito irreverente, engraçado e inteligente de escrever, fascina!
Acabei de ler um capítulo muito legal, vou postar aqui:
É o capítulo 16 do livro Comer, Rezar e Amar, da Elizabeth Gilbert.
"Depois de cerca de dez dias na Itália, a Depressão e a Solidão acabam me encontrando. Sinto-me contente neste cenário romântico, mesmo estando completamente sozinha, enquanto todas as outras pessoas no parque estão acariciando um amante ou brincando com uma criança risonha. Mas quando paro e me apóio em uma balaustrada para admirar o pôr do sol, acabo pensando um pouco demais, e meus pensamentos se tornam sombrios, e é então que as duas me encontram.
Aproximam-se de mim, silenciosas e ameaçadoras como detetives particulares, e me cercam - a Depressão pela esquerda, a Solidão pela direita. Sequer precisam me mostrar seus distintivos. Eu as conheço muito bem. Há anos que temos brincado de gato e rato. Embora eu reconheça que estou surpresa por encontrálas neste elegante jardim italiano ao entardecer. Elas não combinam com este lugar.
Pergunto a elas:
' Como vocês me encontraram aqui? Quem disse a vocês que eu tinha vindo para Roma?'
A depressão sempre bancando a esperta, diz:
' Como assim, você não está feliz em nos ver?'
' Vá embora' , digo a ela.
A Solidão, a mais sensível das duas, diz:
' Desculpe, mas eu talvez precise seguir a senhora durante toda a sua viagem. É a minha missão.'
' Eu preferiria que você não fizesse isso', digo-lhe, e ela dá de ombros, quase pedindo desculpas, mas se aproximando ainda mais.
Então elas me revistam. Esvaziam meus bolsos de qualquer alegria que eu estivesse carregando aqui. A Depressão chega a confiscar minha indentidade; mas ela sempre faz isso. Então a Solidão começa a me interrogar, coisa que detesto, porque dura horas. Ela é educada, mas implacável, e sempre acaba me encurralando. Pergunta se eu acho que tenho algum motivo para estar feliz. Pergunta por que estou sozinha esta noite, outra vez. Pergunta (embora já tenhamos passado por esse mesmo interrogatório vezes sem conta) por que não consigo manter um relacionamento, por que arruinei meu casamento, por que estraguei tudo com David, por que estraguei tudo com todos os homens com quem já estive. Pergunta-me onde eu estava na noite em que completei 30 ano, e por que as coisas azedaram tanto desde então. Pergunta por que não consigo me recuperar, e por que não estou nos Estados Unidos, morando em uma bela casa e criando belos filhos, como qualquer mulher respeitável da minha idade deveria fazer. Pergunta por que, exatamente, eu acho que mereço umas férias em Roma, quando transformei minha vida em tamanho caos. Pergunta por que acho que fugir pra Itália como uma estudante universitária vai me fazer feliz. Pergunta onde acho que vou estar quando ficar velha, se continuar vivendo assim.
Volto a pé pra casa, esperando conseguir me livrar delas, mas elas continuam a me seguir, essas duas capangas. A Depressão me segura firme pelo ombro e a Solidão me bombardeia com seu interrogatório. Sequer tenho forças para jantar; não quero que elas fique me espionando. Também não quero que subam as escadas até o meu apartamento, mas conheço a Depressão, e sei que ela carrega um cassetete, então não há como impedi-la de entrar, se ela decidir que quer fazer isso.
' Não é justo vocês virem aqui' , digo a Depressão. ' Já paguei vocês. Já cumpri minha pena lá em NY.'
Mas ela simplesmente me dá aquele sorriso sombrio, acomoda-se em minha cadeira preferida e acende um charuto, enchendo o aposento com sua fumaça desagradável. A Solidão olha aquela cena de dá um suspiro, em seguida deita-se na minha cama e se cobre com as cobertas, inteiramente vestida, de sapato e tudo. Estou sentindo que vai me obrigar a dormir com ela de novo esta noite."
Beijos,
P.S. Vontade louca de viajar...
Simone Malagoli
Estou me identificando muito com a autora. Seu jeito irreverente, engraçado e inteligente de escrever, fascina!
Acabei de ler um capítulo muito legal, vou postar aqui:
É o capítulo 16 do livro Comer, Rezar e Amar, da Elizabeth Gilbert.
"Depois de cerca de dez dias na Itália, a Depressão e a Solidão acabam me encontrando. Sinto-me contente neste cenário romântico, mesmo estando completamente sozinha, enquanto todas as outras pessoas no parque estão acariciando um amante ou brincando com uma criança risonha. Mas quando paro e me apóio em uma balaustrada para admirar o pôr do sol, acabo pensando um pouco demais, e meus pensamentos se tornam sombrios, e é então que as duas me encontram.
Aproximam-se de mim, silenciosas e ameaçadoras como detetives particulares, e me cercam - a Depressão pela esquerda, a Solidão pela direita. Sequer precisam me mostrar seus distintivos. Eu as conheço muito bem. Há anos que temos brincado de gato e rato. Embora eu reconheça que estou surpresa por encontrálas neste elegante jardim italiano ao entardecer. Elas não combinam com este lugar.
Pergunto a elas:
' Como vocês me encontraram aqui? Quem disse a vocês que eu tinha vindo para Roma?'
A depressão sempre bancando a esperta, diz:
' Como assim, você não está feliz em nos ver?'
' Vá embora' , digo a ela.
A Solidão, a mais sensível das duas, diz:
' Desculpe, mas eu talvez precise seguir a senhora durante toda a sua viagem. É a minha missão.'
' Eu preferiria que você não fizesse isso', digo-lhe, e ela dá de ombros, quase pedindo desculpas, mas se aproximando ainda mais.
Então elas me revistam. Esvaziam meus bolsos de qualquer alegria que eu estivesse carregando aqui. A Depressão chega a confiscar minha indentidade; mas ela sempre faz isso. Então a Solidão começa a me interrogar, coisa que detesto, porque dura horas. Ela é educada, mas implacável, e sempre acaba me encurralando. Pergunta se eu acho que tenho algum motivo para estar feliz. Pergunta por que estou sozinha esta noite, outra vez. Pergunta (embora já tenhamos passado por esse mesmo interrogatório vezes sem conta) por que não consigo manter um relacionamento, por que arruinei meu casamento, por que estraguei tudo com David, por que estraguei tudo com todos os homens com quem já estive. Pergunta-me onde eu estava na noite em que completei 30 ano, e por que as coisas azedaram tanto desde então. Pergunta por que não consigo me recuperar, e por que não estou nos Estados Unidos, morando em uma bela casa e criando belos filhos, como qualquer mulher respeitável da minha idade deveria fazer. Pergunta por que, exatamente, eu acho que mereço umas férias em Roma, quando transformei minha vida em tamanho caos. Pergunta por que acho que fugir pra Itália como uma estudante universitária vai me fazer feliz. Pergunta onde acho que vou estar quando ficar velha, se continuar vivendo assim.
Volto a pé pra casa, esperando conseguir me livrar delas, mas elas continuam a me seguir, essas duas capangas. A Depressão me segura firme pelo ombro e a Solidão me bombardeia com seu interrogatório. Sequer tenho forças para jantar; não quero que elas fique me espionando. Também não quero que subam as escadas até o meu apartamento, mas conheço a Depressão, e sei que ela carrega um cassetete, então não há como impedi-la de entrar, se ela decidir que quer fazer isso.
' Não é justo vocês virem aqui' , digo a Depressão. ' Já paguei vocês. Já cumpri minha pena lá em NY.'
Mas ela simplesmente me dá aquele sorriso sombrio, acomoda-se em minha cadeira preferida e acende um charuto, enchendo o aposento com sua fumaça desagradável. A Solidão olha aquela cena de dá um suspiro, em seguida deita-se na minha cama e se cobre com as cobertas, inteiramente vestida, de sapato e tudo. Estou sentindo que vai me obrigar a dormir com ela de novo esta noite."
Beijos,
P.S. Vontade louca de viajar...
Simone Malagoli
sexta-feira, 12 de março de 2010
Down
Realmente hoje não acordei legal... Estou insatisfeita no meu trabalho, quer dizer, insatifeita com o meu local de trabalho... Certas atitudes nos frustam e eu não concordo e não preciso engolir essas coisas. Por isso: PRECISO MUDAR!! E, urgente! Só que é difícil, tem coisas que me seguram, que me fazer pensar melhor. A maior de todas, lógico, é minha família. Mas, ainda não conseguir "amar" morar em Floripa, desde que voltei pra cá. Tenho uma vontade louca de voltar para o Rio, de morar fora, de mudar, mudar e mudar! Conhecer pessoas diferentes, culturas diferentes, aprender coisas novas, viver... Um tio de coração que ganhei em São Paulo sempre me disse: "Simone, você é do mundo! Não tem como te prender!". E ele tem razão, preciso estar em constante mudança o tempo todo, todo o tempo... Não gosto de rotinas e mesmices. Preciso de emoção! Preciso rir, rir de doer a barriga. Não sei se estou errada, se mais tarde vou me arrepender. Mas, o que eu quero é viver o presente! Ser feliz NESSE MOMENTO. E aqui eu não estou conseguindo... Infelizmente... Pode ser que daqui alguns minutos minha opinião seja outra e eu já esteja sorrindo, mas... Agora não! Estou DOWN, bem down, very down!!!
Pronto, desabafei...
Beijos
"Um sorriso, apenas um sorriso... É tudo que preciso"...
Pronto, desabafei...
Beijos
"Um sorriso, apenas um sorriso... É tudo que preciso"...
quarta-feira, 10 de março de 2010
Nem queriaaaa!! rs
Eu não sou uma pessoa super baladeira, mas, quando a companhia é boa, quando os amigos estão por perto, eu abro mão de uma boa noite de sono para cair na gandaia... rs
Eu nem queriaaaaaaaaaaaaaaa!!!
Adoro tantoooooooo!!!
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